O "erro" nas produções escritas de alunos do ensino fundamental II : um confronto entre a abordagem construtivista e a abordagem estruturalista

Made available in DSpace on 2017-06-01T18:24:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 adauto_alves_silva.pdf: 1095429 bytes, checksum: d96e6fc1694e1a1b1f69cbb1751781b0 (MD5) Previous issue date: 2014-11-11Many have been researchers who have ventured into research and publications around the acquisition of oral and written language, motivated by different objectives. The focus of this research is focused in Sonia Borges (2006a, 2006b, 2010), who have brought contributions to the field of acquisition of written language, based on the interactionist theory of Claudia de Lemos (2002) that relies on the structuralism of Saussure and Jakobson reframed the lacaniana approach. Theses authors put in discussion the cognitive psychological assumptions the acquisition of oral and written language by which the child elaborates hypotheses about language and will fallow gradually toward speech and writing cumulatively; it is a psychological subject-epistemic subject centered consciousness. On the other hand, interactionist theory, here assumed, will cover the subject of the unconscious subject of psychoanalysis. Therefore, it is intened as a general goal, analyze errors, considered as masks the subjectivity in textual productions of elementary students II (6th to 9th grade), according to the proposal of Sonia Borges, performing a class with cognitive-constructivist approach of Emilia Ferreiro. To empirically substantiate our search, analyze some writings of students from 6th to 9th grade, the local public school, José Canuto, the city of Barreiros Pernambuco productions, highlinghting, in the analysis, the proposed showdawn. Thus, our inquiry assumes seek to better understand the emergence of errors in textual productions, considering the treatment by cognitive psychological theory and the place occupied by structuralist theory we assume as a reference point for this search. We intend, therefore, that there are discussions on the subject, to the extent that we believe that only through worries, you can be aware, going in the direction, not the answers, but the questions that make us uneasy.Muitos têm sido os pesquisadores que têm se aventurado em pesquisas e publicações em torno da aquisição de linguagem oral e escrita, motivados por objetivos os mais variados. O foco desta pesquisa está centrado na abordagem de Sônia Borges (2006a, 2006b, 2010), que tem trazido contribuições ao campo da aquisição de linguagem escrita, com fundamento na teoria interacionista de Cláudia de Lemos (2002) que se apoia no estruturalismo de Saussure e de Jakobson ressignificado pela psicanálise lacaniana. Essas autoras colocaram em discussão os pressupostos psicológicos cognitivos de aquisição de linguagem oral e escrita segundo os quais, a criança elabora hipóteses sobre a língua e vai seguindo paulatinamente em direção à fala e a escrita de forma cumulativa; trata-se de um sujeito psicológico, sujeito epistêmico centrado na consciência. Por outo lado, a teoria interacionista, aqui assumida, vai abarcar o sujeito do inconsciente, sujeito da psicanálise. Pretendeu-se, portanto, como objetivo geral, analisar os erros, considerados como marcas de subjetividade, nas produções textuais dos alunos do ensino fundamental ll (6º ao 9º ano), de acordo com a proposta de Sônia Borges, realizando um confronto com a abordagem cognitivo-construtivista de Emília Ferreiro. Para fundamentar empiricamente a nossa Pesquisa, analisamos cinco (5) produções escritas de alunos do 6º ao 9º ano, do colégio público municipal, José Canuto, da cidade de Barreiros, Pernambuco, destacando, nessa análise, o confronto proposto. Assim, a nossa indagação partiu do pressuposto de procurar entender melhor o surgimento dos erros nas produções textuais, considerando o tratamento dado pela teoria psicológica cognitiva e o lugar ocupado pela teoria estruturalista que assumimos como ponto de referência nesta pesquisa. Almejamos, desse modo, que haja discussões a respeito do tema, na medida em que acreditamos que, somente por meio de inquietações, será possível haver conhecimento, indo em direção, não das respostas, mas das perguntas que nos fazem inquietar